Por que temer quem mata a alma

Quem mata a alma

Jesus disse:

“... Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.” (Mat. 10:28)

Quem vive em constante comunhão com Deus está firme.

Lendo a palavra em oração e testificando visivelmente do poder de um Deus vivo nas suas ações diárias diante de todos, mostra que têm realmente sido o sal da terra, a luz do mundo; sobre esses a morte tem efeito apenas no corpo físico, pois a sua vida, ou seja, sua alma, que ai compõe a maneira de ser, caráter semelhante ao Pai, fica “guardada com Cristo em Deus” e na primeira ressurreição há de se manifestar juntamente com Ele em glória (Cl. 3:3, 4), o inverso do ímpio, que escolheu voluntariamente afastar sua alma daquele que é poderoso para salvá-la, habituando-se assim a viver aquém da esperança da salvação, e tende a ver perecer no inferno tanto seu corpo como a alma, e por livre escolha conduz-se a segunda morte, o lago de fogo:

“E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” (Ap. 20:15)

Jesus disse que devemos temer aqueles que tem poder para lançar no Inferno tanto o corpo quanto a alma, ora, o corpo é barro, mas a alma nós optamos a quem submeter, caso a entreguemos a Deus, ninguém no universo poderá atentar contra ela (Rm. 8:39), Pois o mestre nos garante:

“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (Jo. 6:37)

Por isso ao cristão cabe temer a todo aquele que usado pelo diabo venha usar de sedução para assolar-lhe a fé e sorrateiramente o induzir a outro caminho, que não seja o estreito (Mt. 7:14) solapando a crença em um Deus pessoal, ao fiel cumpre perseverar e opor-se as tentações, resistindo as mais severas agruras, para manter-se ligado ao céu, por que:

“O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma.” (Sl. 121:7)

Acreditar que o corpo fica aqui e que a alma suba para o céu por ocasião da morte do justo é realmente infundado, só há margem para confuso raciocínio na mente de que alimenta tal crença, porque, na Bíblia, jamais se afirmou algo parecido, exceto em parábolas, uma das quais (a do rico e lázaro) analisaremos mais tarde.

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